Luís Filipe Castro Mendes – Os Altos Nomes
by manuel margarido
Começa-se de cada vez a escrever, não há mediação entre o amor e a larga esperança. Quanto te disse, toma-o pelo mais claro silêncio que nos coube. Já foi tempo de adivinhar o teu corpo entre as pedras e a amargura. Agora foi o dia e o sabor de ti que me abandonaram, entregue às árduas palavras e a uma mais acesa alegria. Os altos nomes.
Mendes, Luís Filipe Castro, Recados, Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1983
(primeiro poema do primeiro livro de poesia do autor)
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